sábado, 30 de outubro de 2010

Murder(ed)

Desmembro corpos, copos, fotos.
Cada palavra que cospe de uma boca sem respeito... Navalhas em ré sustenido.
Vomito o desabor que me causa até na alma e engulo tudo denovo pra não esquecer da ânsia de estar ao seu lado.
Eu guardo determinações de uma apaixonada, uma viúva meramente conformada.
Aonde fica seu meio termo?
Esse incêndio que vem do inferno que você cria. É realmente tão carnal?
Minha informalidade em todos os atos convencionais não me fazem pior.
Eu sou um pouco de cada e diferente de tudo isso que aponta. Eu sou menos do que você quer, muito mais do que conhecia. Você disse. Tudo aquilo que você evitou, mas imaginou como seria.
Eu gosto é do caos.


Antigo. Um passado nunca presente.

1 Comentários:

Blogger Débora disse...

Me sinto perdida, porém, sempre me acho em seus textos. Não sei o que dizer. Espero que em 2011 as coisas tomem outras dereções e que eu não me arrependa de nenhuma delas.

27 de dezembro de 2010 às 14:33  

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