S t a g e 4 3

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Dados, dardos, dedos.

Eu não sei... Eu já esqueci duas vezes isso aqui. Enquanto houver a fonte o veneno é lento. Um vício, uma prole, um problema, uma prova. Simplesmente por mim mesma. E antes de qualquer negócio, o ódio não está a venda. Antônimo. Anterior...
Tudo começa e nunca termina. Eu acabo com tudo porque quero. Uma adolescente feliz, inconsequentemente realizada em jogar papéis fora e sair pingando os pontos finais nas situações mais perfeitas, apenas para machucar.
É como livro. Um bom autor e você acha tudo incrível. Acaba e vê o tempo perdido com clichês. Mais um livro podre na estante. Mais um. E aquele sem capa, rasgado, com folhas em casas alheias, sempre vai ser o melhor.
Na época errada, para a pessoa certa. A melhor lição de vida de um ser inexistente para quem quer não existir. Um final transcedental que lhe é arrancado sem medo. Um estupro sem maldade, um grito sem recalque.
Eu não sei viver sozinha.


Cutucar a ferida pra ver se ainda sente... Agora queime.